Renasço perante a incerteza de te olhar. Apaga. Fala mais fundo, bem mais que a minha garganta. Caminha. Estas suturas que me deixaste, a boca que não te fala. Fogo que me ama, foste lancinante na luxúria libertina de me congelar. Possessa alma, tez de oriente, sem mácula de sangue, nem sinais de máscara. Liberta. Liberta-me.
Caminho de bons modos, que nas certezas vivo, acompanhando o rasto perdido. Pó. Tinge-me de guerra, dilacera-me no respirar. Pesa-me. Sustém-se a rouca voz, alcança rochedos, murais invadidos pela tua tinta. Sê quente, pedra, amor que me pesas. Ombros meus, desejo profundo, voar seria ascender até ao Inferno. Gera, cria-me os sentidos que deixei.
Nas sombras, negras fadas que amei, senti como tu, meu pesadelo. Relembra-me aquelas histórias que acalentam o destinado final empírico. Principia-me de novo, velha arte a pulso, a nascente da fonte que criámos.
A ferros, em brasa, queimando o brilho dos campos que possuo. Sou luz, agora. Serei sombra, adiante. Faz-te mulher, procria-me. Destina-me, meu bem, primaveril romaria. Sou criatura, massa piroclástica, bem lá do fundo que não acaba. Lamenta o meu retorno, a minha volta na cama. Ofereço-ta a outra face, inacabada, devastada pelo teu beijar. Espalha-me ao mundo, pelo teu corpo de encantos. Serei praga sem lamento, infectando o coração, este que tanto roubaste.
Caminho de bons modos, que nas certezas vivo, acompanhando o rasto perdido. Pó. Tinge-me de guerra, dilacera-me no respirar. Pesa-me. Sustém-se a rouca voz, alcança rochedos, murais invadidos pela tua tinta. Sê quente, pedra, amor que me pesas. Ombros meus, desejo profundo, voar seria ascender até ao Inferno. Gera, cria-me os sentidos que deixei.
Nas sombras, negras fadas que amei, senti como tu, meu pesadelo. Relembra-me aquelas histórias que acalentam o destinado final empírico. Principia-me de novo, velha arte a pulso, a nascente da fonte que criámos.
A ferros, em brasa, queimando o brilho dos campos que possuo. Sou luz, agora. Serei sombra, adiante. Faz-te mulher, procria-me. Destina-me, meu bem, primaveril romaria. Sou criatura, massa piroclástica, bem lá do fundo que não acaba. Lamenta o meu retorno, a minha volta na cama. Ofereço-ta a outra face, inacabada, devastada pelo teu beijar. Espalha-me ao mundo, pelo teu corpo de encantos. Serei praga sem lamento, infectando o coração, este que tanto roubaste.
Espelhos, gritem o meu nome. Gritem a fastidiosa ordem. Império mais longínquo que a agonia possa suportar. Vozes, clamem-me em odes perversos. Ordem, que todo o teu medo me silencie. Alcançados estamos, separam-se os amantes.